Nos grandes reservatórios públicos do Brasil estão sendo implantados parques aquícolas – verdadeiras “fazendas” para a produção intensiva de pescado. Milhares de áreas estão sendo ofertadas nestes parques aquícolas, atendendo a demanda de pequenos, médios e grandes produtores.
Existem parques aquícolas em reservatórios de todas as regiões do País. Os primeiros em atividades estão nos reservatórios de Itaipu (PR), Castanhão (CE), Ilha Solteira (MS, MG e SP), Furnas (MG), Três Marias (MG) e Tucuruí (PA).
Esses seis reservatórios contam com 42 parques aquícolas, que somam uma lâmina d’água de 28.500 hectares. A estimativa é de que quando eles estiverem produzindo com sua capacidade outorgada irão ofertar ao mercado em torno de 269 mil toneladas de pescado por ano.
Nos próximos dois anos estarão concluídos os estudos para demarcação dos parques aquícolas em 31 reservatórios, cuja capacidade de produção conjunta é estimada em 800 mil toneladas anuais de pescado. Este volume equivalente a 66% da atual produção nacional de pescado, que é de 1,24 milhões de toneladas por ano.
O uso dos reservatórios para a aquicultura de forma ordenada e planejada é uma forma de evitar impactos ambientais indesejados e de garantir o uso múltiplo das águas.
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